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Mostrando postagens de maio, 2010

O querer servir

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Bom seria se eu quisesse Se eu quisesse bom seria Seria bom querer querer bem para ser bem Ser, para bem ser, bem ser, pra cê vê Cê vê pra quê? Pra quê serve ver? Serve ver para servir pra servir, apenas E passar a gostar de querer, e passar a gostar de servir. É dando que alguém recebe. Não é dar e esperar que se receba algo mais à frente. Quem recebe é o outro. É dando que se recebe.

Sou Franco

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Eu como, eu como papel Eu sou um favo de mel Eu sou o gosto do fel Eu sou o fogo da vela Eu sou quem se desespera E vejo o dia nascer Eu sou a sorte também. E eu vi o sol nascer, hoje eu vi o sol Eu sou a minha mão fechada Sou contratempo contra o nada Contando os anos de vida Esperando a minha partida Gozando meus breves minutos, esperando um dia melhor Caminhando ao lado de muitos, e olhando pro céu! Eu sou a luz que vem do alto E a que brilha nos iluminados Por luzes de postes falhos espero Eu vi a morte chegar Com cara bem viva, sorridente, e afagando a vida Enquanto o violão tocava, querida, Te contando, o que eu sou, eu sorria

O Ultra povo

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Tô farto de ver perfeição. Enquanto mo remédio contra o sistema, ele solta palavras virtuais que entram em sua carne, fazem seu subconsciente, e ditam sua sublíngua. Subdesenvolvido? e nrica o rico pirata, que antes era legal e hoje não vale nada. Rebel dias atrás me chamavam para lutar e eu só sindicalizava até me transformar profissional. Ganhar dinheiro, status médio, ter amigo influente, até assar num forno sindical e sair “parlamentar popular”. Esquerdinha. Tenho essa mania, adaptei um discurso, e ganhei esse nome porque chuto com a perna esquerda. Hora estou lá, depois venho ao meio. E me perguntam, o que há esquerdinha? E respondo que sou um cara maduro! Na atual conjuntura, não dá pra pensar como antigamente, estou evoluindo! Ma duro de aceitar que a maioria se perde, senão todos. Usam os trabalhadores como base de apoio para seus interesses, renovam seu discurso, falam a língua da base da sociedade, fazendo com que os pobres se enxerguem nele, verdadeiros populi

É Óbvio

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Postes submarinos as luzes estão Cheios de mosquitos que atrapalham a visão O calor dessa corrente, o mar cheio de gente Agentes atrás de bandidos fazem prisões Populares extrapolam suas condições Concessões televisivas eternas estão Monóxidoscarbonetolozos por aí estão Diamantes dos ouros Bandidos, ricos eles são O céu do inferno está cheio de gente E eu cheguei Agora para completar Se o inferno é embaixo esse céu é tão presente E no céu dessa terra eu almejo estar O Álcool que eu consumo ele está doente E eu estou sentado só pra apreciar Soando aqui ao meu lado o vento doente O vidro, a madeira, a água a cerveja do Bar O Vulto que aqui passou passando mal não mente Populares exploradores Cordeiros estão Os postes submarinos atrapalham a mente A mente, só não mente quando o engano é são.

RNA

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Um vírus ingênuo invade o cenário político, Um vírus ingênuo se faz de político. E o povo, doente e em fase terminal, não vê que o assalto doentio se faz pela ingenuidade.   Doentes sem dentes, tem gente que chora, e agentes que prendem por desespero total, sabem que seu posto está ameaçado, e estão atrelados àquele opressor institucional   legal inocente. Legal, por ter trilhado caminhos ditos legais, para chegar a seu posto, imposto pelo estado que em suas mãos oprime minorias, e persegue.   Um maléfico vírus virou diplomata, me prometendo a cura por ouro e prata. E a borracha come se não obedecermos aos homens da Lei, com suas proteínas, burlando o estado democrático de direito: dentes cerrados para combater os cidadãos que ameaçam o Status Quo que tentam estabelecer. Essa Droga, o vírus institucional, o vírus mutante que melhorou sua genética e tornou-se resistente ao remédio da crítica, reforçou sua cápsula, e encapsulado no seu gabinete está protegido pelas instituições gov

Recanto

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Naquele casebre, nos fundos da minha mente eu viveria.   E tomaria o chá de todas as manhãs, feito de orvalho e mato seco. Refúgio meu, tão meu que parece que é dentro de mim. Sairia a andar de pés descalços, sentindo o ar penetrar-me e executar a obra de fazer viver, e certamente, o deleite de ter tal refúgio me faria viver mais feliz. À tarde eu amaria, de tardinha, viveria amor. Assim eu seria,  t ão transparente que pareceria o meu querido casebre, Da porta da sala enxergaria o quintal. Enxergaria com olhos d'água seria a água, seria o vento. A Palmeira que eu tanto quero seria parte integrante da vida. Se você, casebre, existisse, seria tão mágico. Viveria em teu interior explorando os seus breves espaços, como a melhor coisa a se fazer, na vida. Meu casebre, observar-te-ei em mim até que os meus olhos d'água se desmanchem e me dê um banho de você.

Das Decepções

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Se elas nos ensinam não quero aprender assim Se eu aprendo, analiso a ambos Se eu compreendo, eu enxergo a ti E se você some fica mais fácil de eu me Libertar. É como o soneto de um sucinto sentimento ausente É aquele vazio que não preenche É o que fica preso na Garganta É como a Vida que foi abortada. É como servir sem querer É como esperar uma pessoa já morta É como replantar uma Flor seca, sem vida A decepção é a metade do caminho que não nos Leva a Lugar algum. De súbito ela chega E o que nos resta é aceitar Só é revertido com um tempo Quando preenchemos todos os espaços.

Tempo

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Gastar tempo sem tempo. Que possamos gastar sem perdermos, pois, a manhã teremos mais. Qual a fonte do tempo? Amanhã teremos mais tempo. Não perca tempo! Como, se não temos? logo, não  podemos o guardar. Reservatório de tempo, é tempo de futilidade. O Tempo escapa por todos os lugares, porque o tempo não para. O tempo não tem forma nem de um, nem de dois.  Ele simplesmente passa, podemos até senti-lo passar, mas não vemos, é  mania invisível do tempo. A máquina do tempo é o simples rolar da natureza do tempo, a qual ainda não entendo. O tempo é mais forte que nós, pois, tem a máquina nas mãos, a máquina que nos leda do nascer ao morrer, pois, q uem vive tem tempo. Na verdade, é concessão de tempo, porque não o temos de fato. O tempo  bem aproveitado hoje pode ser o que faltará amanhã. Mas, não esquente, isso é besteira do tempo, inevitavelmente, ele faltará. O tempo parece justo, na verdade, até deve ser, porém, insanamente. Ele não tem cérebro para manipular as porçõe