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Mostrando postagens de agosto, 2016

A dor, se for...

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É de imaginar um dia bom, é de absorver do fundo do cérebro  as realidades que ainda não vivemos, e feito retalho, costurar cada uma no agora, conscientes que necessariamente essas coisas precisam acontecer. Precisa acontecer? sim. Precisa acontecer, talvez.  Hoje de manhã eu me enrolei nos raios de luz que adentram uma área de cobertura mal feita e gradeada, em minha casa.  Hoje de manhã eu ouvi os pássaros em um pé de romã que tem em meu quintal, viajei, fui longe, muito longe. Acordei dessa viagem de cinco segundos, deitado na rede e envolvido como um cobertor, pelos raios de luz. Acordei com um pontinho gelado no meu pé, foi a Jade querendo me alertar, e me tirar daquela viagem colorida. Ela deve ter olhado em meu rosto e ter notado que um sorriso insistia em aparecer em um dos cantos de minha boca... Mas eu acordei. A Jade é marrom. Ela me ama incondicionalmente. Ela me chama, e morre de alegria quando eu chego do trabalho, ou da faculdade. A jade é desafinada, e se