Sou Franco
Eu como, eu como papel
Eu sou um favo de mel
Eu sou o gosto do fel
Eu sou o fogo da vela
Eu sou quem se desespera
E vejo o dia nascer
Eu sou a sorte também.
E eu vi o sol nascer, hoje eu vi o sol
Eu sou a minha mão fechada
Sou contratempo contra o nada
Contando os anos de vida
Esperando a minha partida
Gozando meus breves minutos, esperando um dia melhor
Caminhando ao lado de muitos, e olhando pro céu!
Eu sou a luz que vem do alto
E a que brilha nos iluminados
Por luzes de postes falhos espero
Eu vi a morte chegar
Com cara bem viva, sorridente, e afagando a vida
Enquanto o violão tocava, querida,
Te contando, o que eu sou, eu sorria
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