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Mostrando postagens de junho, 2017

Sob/Sobre os monstros.

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Ele me diz para esperar Eu aceito, mas desconfio Melhor seria não esperar Se sentindo assim, é um passo para desabar Desconfortável não confiei Mas eu fiquei. Mesmo desconfiado Fiquei distraído, abandonado, disperso, fadado Fadado ao fracasso, fiquei Fiquei fora da tutela salvadora Fiquei fora por desconfiar Ele me disse para esperar sob a esperança sofredora Cinco minutos apenas, e eu não esperei Apenas cinco minutos para pisar no paraíso Agora: Estou afogado, alado com elos e amarrações que eu desconheço. Agora predestinado a quê? tapado, munido de toneladas e sem a resistência do ar, esclerosado, saturado pela ansiedade que me invade feito a metilenodioxometanfetamina que p arece que estar  em minhas células, e eu quero execrá-la do meu interior.  A desconfiança gerou um monstro dentro de mim, e eu não quero viver dopado pelos meus monstros. Ouso em dizer que compus meu próprio salmo e  ele não é maior que meu próprio palmo.  O Alv