… Sobre a moral …



Mas antes de qualquer coisa, vivemos sempre procurando respostas para tudo o que há dentro. Profundamente, algo sempre nos tira a paz. As tentativas de reestabelecer algo que nunca existiu, em nós, nos traz lampejos, perguntas, inquietações que não nos pertencem. 


Os padrões, não os sociais, mas, os que nos definiriam e nos apontam muito bem como e o que deveríamos sentir, faz com que nos sintamos exatamente o contrário. 


Um vazio. Apenas um vazio e a esperança, um objetivo a ser alcançado como pessoa nos tira a paz. Melhor seria se não soubéssemos sobre o melhor perfil. O Saber é um caminho sem volta. A moral guardada nos sugere coisas que talvez deva ser revisto uma por uma, pois, ela nos induz mais ao contrário do que nos sugere aquilo que professamos, dificulta que inauguremos um caminho de paz. 


A inquietação da mente, do coração, do mundo, dos nichos que têm como sentido de existência a moral, vibra até as bases, e prova às pessoas envolvidas, que nada disso é perene, e é a própria fonte que faz com que todas essas estruturas se desintegrem e não façam o mínimo sentido à quem um dia defendeu com todo seu entendimento. É o que tem acontecido, hoje.


As bases morais do mundo atual já ruíram. E muitos tentam defender suas posições com premissas dogmáticas que encurralam pessoas e as deixam em profunda crise, pois, nada do que se vê, nada do que se aprende nos livros proféticos, respondem ao que é factual. A resposta já sabemos: falta fé, falta entendimento, ou você é um nato desagregador; és um nato subversivo. Mas não ligue. É tudo mentira, e desespero, deles.


O mundo e nós precisamos passar cada ponto fixo de nossa mente por profunda prova. É preciso sacudir as crenças, as teorias e os sentimentos. Esses que temos, já cumpriram seus propósitos. E talvez, esses que não fazem sentido, precisem provar de verdade, se de fato são o que são.

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