A decadência cultural brasileira, que não se expressa apenas pela modulação débil das visões, mas, também pela incapacidade de interpretar bem o que se vê, lê, ouve e sente, mesmo sem agressiva modulação, tem raízes mais profundas, e, que são estruturais.
Porém, há como fazer o bom combate à essa decadência: politicamente, militando, e propondo novos posicionamentos, em leves discussões, demonstrações, onde o argumento bem fundamentado, e o interesse por culturas, e a recusa por fundamentalismo qualquer, já ajudaria bastante. O problema da educação deve sim ser debatido, sempre, mas, agora, temos de nos preocupar ainda mais com um corrosivo posicionamento importado, oriundo do que há de pior na política reacionária mundial, capaz de produzir pessoas imbecis, estúpidas, agressivas, belicosas, incapazes, ou com grades dificuldades de expressar seus pensamentos, sentimentos, incapazes de dialogar, de fazer concessões, para que as coisas fluam cordialmente, entre as pessoas.
Não estou propondo que sejamos todos todos exageradamente sensíveis, mas, sim, proponho educação, e o interesse de viver respeitosamente em uma sociedade que abriga tamanha diversidade, como a nossa.
Dizem: É TUDO MIMIMI, não dêem importância! Passem o trator por cima, e joguem no lixo este posicionamento, pois, nada há de importante nas questões que eu não entendo, não concordo, que não quero concordar, que não quero aceitar.
O mimimi tomou conta dos discursos, nas redes sociais. Lá surgiu essa expressão de estupidez. Um trissílabo que se repete no início, meio e fim, pois, começa com insensatez, passa pela estupidez do vazio de elementos para entender, e por fim, se transforma na mais pura burrice.
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