Confundem um tiroteio de palavras com liberdade de expressão.





Temos vivido nos últimos dias, um jogo mal-intencionado de manipulação dos fatos, sem termos observado antecedentes que levaram ao imbróglio em questão. Nesta densa névoa que não nos permite enxergar o que fundamenta o problema, o mais prudente é não levantar julgamentos a respeito do ato de x, ou y, deixem isso para os apaixonados, e para os animadores de torcida. Como variáveis de uma mesma equação, os dois sujeitos, precipitados em suas ações, hora ocupam posição de vítima, hora algoz e opressor, isso acontece por uma questão de perspectiva diferentes. 

A suposta censura imposta pelo STF, assim como a matéria da Revista Crusoé, e textos espalhados nas redes sociais, por potenciais formadores de opinião, nos trazem um tom controverso e irresponsável, afetando principalmente sinceros cidadãos que não merecem esse desrespeitoso jogo retórico, jurídico-político, que dividiu opiniões. 

É fato é que indispensavelmente, a liberdade de expressão é fundamental para que a democracia possa fluir, mas, é preciso se atentar que há um limite intrínseco à ideia de liberdade de expressão, limite esse que tem sido desrespeitado de todas as formas, o que mancha e desconfigura tal liberdade. É preciso alertar que liberdade de expressão não é dizer arbitrariamente o que bem entende, não é levantar calúnias a fim de “fritar” alguém, ou uma entidade. É preciso também dizer que o mal-uso da liberdade, não se combate disparando retaliações arbitrárias. 

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