Eu e eu

E no início da madrugada o peso do mundo caia sobre suas costas.
Era aquele Peso morto de pensamentos abortados estos pendentes do dia.
O pior é que ele remoía, além de que em sonhos, carregava por horas sob o sol aquele fardo.

Acusado por seus personagens por ser um procrastinador profissional, diminuído.
Nem direito de dormir em paz ele tinha. 

Então, se afogava nos livros com tamanha dificuldade, uma leitura truncada fazia, queria entender o seu mundo, o aqui e agora, a origem dos atos.


Sob da égide do inesperado, sua busca se tornava mais enigmatica, mais obscura, mais tênue, e o clarão do dia não era suficiente para que pudesse enxergar o mundo com mais clareza.

 Então concluiu que o mundo nada mais era do que um aglomerado de atos psíquicos postos em prática, que os fatos e o que se podia ver nada explicava, era preciso ir mais a fundo. 

De manhã as tensões se abrandavam, os planos ganhavam uma nova roupagem, o seu olhar se readequava à sua nova visão de mundo, que se renovava a cada noite em claro.

Não apelava a Deus, deuses e nem a simpatias. Se apoiava apenas no mundo.Tinha apenas o mundo.

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