Vetores escondidos, vetores perdidos



São infinitos vetores que representam a força política, nos dias de hoje. São também inúmeras ferramentas para escoamento e abrigo dos mais inovadores pensamentos políticos e instituições. Batidas, arcaicas, atrasadas e frágeis teorias políticas também ressurgiram e/ou se fortaleceram, pelo menos nas redes sociais, resta saber nas urnas, e como nunca, posicionamentos tendo como objeto a política foram publicados no Brasil, ininterruptamente, nas redes sociais, TV,  e rádio. O que preocupa, é que discutir política, para boa parte dos que ousam dar um "CtrlC-CtrlV" em algum texto, ou para os que de forma enérgica e precipitada reproduzem um discurso político sem conhecimento factual ou teórico do que está reproduzindo, se transformou em simplesmente, tendencia. 
Sobre como pessoas são impedidas de prosseguir com sua boa ou má política, os elementos são acessíveis para que possamos saber, embora superficialmente, para onde ruma o vetor político mais forte, e que figura forma os vetores políticos brasileiros.
É natural que haja investidas em inúmeras direções em busca de implementar o melhor projeto para o país, ou para a cidade, ou também, como é fato, que nos partidos e movimentos haja, em alguns casos,  uma guerra incessante pela hegemonia da política local, ou simplesmente pela garantia de um espaço para subtrair do estado. A partir daí, conseguimos entender o posicionamento daqueles que fazem defesa ferrenha do Status Quo que se vive na política brasileira. Outros, defendem de forma velada, sugerindo uma reformulação dos quadros, ou revestindo os velhos instrumentos com sedutoras  roupagens publicitárias, e até mesmo com um estatuto, discurso e propostas inovadoras, o que é de fato muito produtivo e interessante, no cenário que vivemos. Se tratando dos que querem permanecer no cenário e imprimiram seus esforços na reformulação de seus partidos políticos, esses, não devem ser julgados, todos tem direito de conduzir a política que melhor representa suas idéias. 
Se tratando da famigerada moderna geração política CtrlC-CtrlV, em determinado momento, essas pessoas se transformarão em pó, nem mesmo aglomerados milhões nas ruas, lutando, baseados em reivindicações relevantes, terão força suficiente para arrancar essa parte da população, com o laptop ao colo do sofá de suas casas, ou jogados em suas camas com o celular enterrado no cérebro.
O problema, é que no Brasil, a política partidária tem sido menos conceitual e muito emocional, superficial, sensível à evidencias televisivas que mudam completamente sua direção, imediatista, sucessória-familiar, escancaradamente acolhedora à famosos e endinheirados, e indiferente com lideranças natas: jovens, pobres, que não tem como atributo a fama ou o dinheiro.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tecnologia e volatilidade. Um mundo aparentemente sem base, que nos obriga a descartar um dia que jamais existiu. E, pasmem. Isso dói.

A juventude brasileira tem todos os direitos que você possa imaginar!

O Crápula da ideologia de Quinta