18, a gosto de Deus


Não esquento com sua hipocrisia, não ligo com sua mentira de momento, também não ficaria decepcionado se descobrisse que tu fazes bom e corriqueiro uso da mentira e guarda em teu peito, estampada, leve e pura inconstância.
Estampada a mentira, em contrapartida, ofereceria minha mão e não evitaria em ficar próximo, porque não camuflaste o teu ser, e pelos rodopios da razão, contudo, forjaria tamanha paixão, eu veria a verdade em inconstância assumida, forjaria tamanha paixão.
Forjada tamanha paixão, Vivida solene emoção...
Estendido em um solitário varal, meu coração deixei, pingando, ininterrupto, no chão um grande espelho formei; que o refletia, e também o céu inteiro, formando um pouco de mundo, refletindo um mundo sem peito.
E também, o céu inteiro poderia ser refletido no peito... O mundo inteiro escondia em todos os seres, algo que é comum e corriqueiro. O coração deve ser uma espécie de espelho do mundo, espelho denso, sem luz, e escondido, no centro, lá dentro, como um passeio escondido, num leve sábado a tarde.
Num leve sábado a tarde, não esquentaria com sua hipocrisia. No domingo a noite, não me importaria com sua mentira. Na segunda, não ficaria decepcionado se soubesse que era tudo mentira. Se fosse tudo programado, na terça, acordaria feliz, sorrindo, cheio de vida, e com muito prazer, não exitaria, em te desejar um caloroso e sorridente bom dia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tecnologia e volatilidade. Um mundo aparentemente sem base, que nos obriga a descartar um dia que jamais existiu. E, pasmem. Isso dói.

A juventude brasileira tem todos os direitos que você possa imaginar!

O Crápula da ideologia de Quinta