É?

Um tento. Há muito tempo tento. No tempo crio um medo, meu medo faz um mundo. Se meu medo faz um mundo, meu mundo é um medo, que recebe de mim um presente, que é a garantia que ele pode existir e exercer seu efeito sobre mim, traindo, sou, então, levado ao precipício dos traumas, que consequentemente traz raiva e frustração pelo fracasso, ao tentar.
Tento: bônus, vantagem adquirida, chance de acertar. Tempo. Aja no tempo e haja tempo para agir. Passa tempo, passa por mim. Passa-se o tempo e o agir passa, se arrasta, preso pelo medo, o medo peculiar do nosso mundo.
Medo, não volte! Ou, destruamos nossa visão de mundo, ou, pelo menos mudemos algumas peças.

O medo, a culpa, é uma instrumento poderosíssimo, na sociedade.

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