Na BR, em Marizópolis. Fiz o Texto em Ceilândia.
Embora os dias não sejam de escrever bons textos, eu insisto em escrevê-los. Embora o
dia não seja interessante para inflar minha cabeça, e explodi-la em forma de
crônica, eu insisto, e vale a pena tentar.
Inspiração
instantânea, é relembrar a BR no sertão paraibano, perto de Marizópolis, e
poder sentir aquele calor insuportável em pleno contato com aquela gente, sentado
debaixo de um pé de algaroba em uma pedra qualquer. A inspiração chega quando
eu lembro de como é o pôr do sol naquela vegetação árida, e recordo que o céu
fica Laranja avermelhado, e se ficarmos de frente para o sol, vemos a silhueta
das árvores secas, e imensas serras de pura rocha. Eu gosto de sentir saudade
do meu lugar.
A
inspiração chega, quando eu olho para dentro de mim e vejo que lá no fundo tenho
a marca de um lugar que eu sou pertencente. Eu tenho a marca de um lugar de
prédios centenários, eu ainda tenho a marca das rezas contra o mau olhado, eu
levo em meu documento uma naturalidade carregada de história, de orgulho, de dificuldades,
de superação, de amor, de saudade...
Agora,
em uma tarde de sábado, o sábado, dia 13 de Junho de dois mil e quinze, estou
ao lado do meu Amor, e por favor, quero levar dentro de mim os meus amores para onde for, Então, levo meu documento: sou paraibano de Campina Grande, eu sou do
Nordeste. Só de pensar nisso, não há alma que não se torne eterna, não há orgulho que não floresça, não há inspiração que não chegue. Minha vida é um experimento, voltarei em espírito à Marizópolis. Na BR tem pôr do sol, está ventando, estava quente, é sertão, uma vaca atravessa a pista, ela está magra, areia em meus olhos! Estou suado, avisto uma casinha no pé da serra, sertão, alto sertão, Paraíba.
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